Em curto prazo, as bebidas alcoólicas são capazes de diminuir a percepção de contraste dos olhos, principalmente, em momentos de transição de claridade. Essa condição altera a noção de espaço e de profundidade e acontece enquanto o álcool está no organismo⠀ ⠀
Em médio e longo prazo, os efeitos tendem a ser mais intensos. Ao estar com o organismo alcoolizado, os olhos ficam com mais dificuldade de focalizar a imagem e torná-la nítida. Assim, os músculos precisam trabalhar mais, se desgastam de maneira mais intensa e o mecanismo é afetado mais rapidamente.⠀ ⠀
O excesso pode causar também neuropatia óptica tóxica, é uma doença que causa dificuldade de percepção de cores e na redução do campo visual, influenciando a visão noturna. Um agravante é a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas de procedência duvidosa, as “batizadas”, que contribuem para elevar o risco da doença. Isso porque estes produtos apresentam falhas nos processos de fermentação e destilação, aumentando a proporção de metanol na mistura. Este composto químico é tóxico para os tecidos nervosos, incluindo o nervo óptico e o sistema nervoso central.⠀ ⠀
O álcool pode ajudar a “absorver” a lubrificação natural dos olhos, levando à síndrome dos olhos secos, consequentemente, isso pode causar lesões na córnea e dificultar a visão de uma maneira progressiva.⠀ O risco de glaucoma também fica mais elevado com o consumo abusivo do álcool e, sem o devido tratamento, o dano no nervo óptico pode ser irreversível. Portanto, o ideal é manter o equilíbrio na ingestão do álcool e manter os cuidados com a visão.⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀
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